quinta-feira, 30 de maio de 2013

Escrevo para mim mesma

Nossa como eu queria que você me notasse
Que não me visse apenas como uma amiga qualquer
Que olhasse pra mim como eu olho pra você.
Eu até gostaria de te dizer tudo o que eu sinto por você
Mas acho que não sou o que você sempre sonhou
A mulher ideal que você tanto procura.
Às vezes eu penso que é apenas paixão platônica
Um simples desejo, uma mera atração.
Mas não, não é tão simples assim
Não é um gostar qualquer.
Eu sinto isso quando te vejo, quando estou ao seu lado,
Ouvindo sua voz, admirando o seu jeitinho tão meigo,
Seus olhos puxadinhos tão lindos.
Quem dera que você ao menos imaginasse
Um pouco do que eu sinto por você
E me demostrasse que se interessa por sentimentos meus.
Porque eu poderia até te ligar, mandar um SMS
Com qualquer desculpa boba pra no final dizer apenas
Que sinto falta até do que não tenho que é você.
Poderia até mandar as indiretas mais diretas possíveis
No facebook, onde só faltaria ter o seu nome.
Poderia dizer que mudaria a sua vida, tiraria da solidão.
Até poderia... Mas o máximo que faço é te observar
Te admirar, apenas com o medo de você se afastar
Ao descobrir os meus sentimentos por você.
Então escrevo apenas está carta sem saber para onde envia-la
Não sei se vai querer ler ou recebe-la,
Eu a esconderei juntamente com as coisas que eu não disse
Com as coisas que eu não fiz
Com o sentimento que só em mim nasceu
Por isso que escrevo para mim mesma.


Jacilene Almeida

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